RESUMO: Se
fosse objeto de desfile em passarelas, o assunto sustentabilidade ambiental,
com certeza, estaria no mais elevado patamar pela sua simpatia e proeminência.
Constitui o assunto do nosso momento. Mesmo assim, apesar da evidente
necessidade de se darem importantes passos para uma convivência humana em favor
de mais equilíbrio nas relações humanas e com a vida do planeta Terra, poucos
sinais efetivos apontam para esta direção, sobretudo, quando se pensa o assunto
sob o enfoque do desenvolvimento sustentável que, por sua vez, pressupõe a
continuidade predatória e de desequilíbrio dos eco-sistemas. Afinal, quantas
pessoas dentre as mais exploradoras do meio ambiente, estariam dispostas a
fazer uma renúncia e viver como tantos pobres numa profunda abnegação e
sobriedade? [1]
Palavras-chave: Sustentabilidade. Desenvolvimento. Desbravamento. Sistema Capitalista.
Consumismo.
Introdução
Apesar de toda a simpatia que
circunda o tema da sustentabilidade ambiental, ele tende a não passar muito do
mero nível aporético. Por isso, eventuais e almejadas mudanças certamente vão
demorar bem mais do que o desejado e vão depender de graduais e muito pequenos
avanços.
Com vistas a despertar
ponderações que possam despertar motivações para pequenos avanços de bom
relacionamento dos seres humanos entre si e com o meio ambiente, apresentamos,
sob o ponto de vista filosófico, algumas inquirições sobre o tema, com o desejo
de que possam contribuir para que toda a sensibilidade em torno da seriedade do
assunto não esmoreça em falácias e conversas inócuas que nada afetam as causas
geradoras dos grandes desequilíbrios das relações entre seres humanos e as
relações destes com a vida na Terra.
1. Sustentabilidade e Desenvolvimento
O tema da
sustentabilidade ambiental é chique, desfruta de elevado destaque na moda de
assuntos edificantes, encanta muitos anseios humanos de bons ouvintes, mas,
simultaneamente, consegue mostrar-se altamente inepto para eventuais mudanças do
modo de viver e de relacionar-se com o ambiente, porque implica no que se
entende por “desenvolvimento”.[2]
Os termos “sustentabilidade ambiental” apresentam
amplitude de significados muito parecidos com a da linguagem dos signos de
horóscopo. Sustentar que ambiente? O ambiente de ricos, o de pobres e
excluídos, o do mato, o das lavouras, o das áreas degradadas pelo extrativismo,
ou, o das cidades nas suas enormes diferenças sociais? Por outro lado, que
ambiente deveria ser sustentado por tempo prolongado? O das favelas, o das
reservas naturais, ou o dos lixos tóxicos?
Neste texto ponderamos
sobre algumas questões que podem ser chamadas de “aporéticas” em torno do tema,
isto é, de acordo com o filósofo do período clássico grego, Aristóteles, há
problemas sobre os quais se consegue fazer longas análises e ponderações, e, no
entanto, eles, depois do que foi conversado, refutado e sugerido, continuam inalterados
como antes. Com a sustentabilidade ambiental corre-se o risco de fazer
acontecer algo muito parecido. É tema muito simpático, capaz de algumas
polêmicas emotivas e entusiásticas, mas, como envolve requisitos altamente
complexos para serem equacionados num consenso global, acaba não chegando às
necessárias e radicais mudanças de hábitos humanos, como o de renunciar aos
acúmulos de bens e de capital, renunciar ao consumismo desenfreado e optar por
uma vida extremamente mais simples.
Estaria o saudosismo romântico falando mais
alto que o bom senso dos inventos e avanços tecnológicos? Um pouco de
saudosismo de um passado menos degradante, talvez seja importante. O que, todavia,
resulta evidente, são as muitas ponderações incapazes de alcance efetivo de
mudanças, porque ignoram a gritante estratificação humana de classes sociais.
Aqui, tampouco temos a ousadia e nem a atrevida pretensão de apontar meios, mas,
vamos ocupar-nos rapidamente de algumas dificuldades em torno do tema.
2. A percepção ambiental
O primeiro aspecto
aporético já começa na questão da percepção ambiental, isto é, que ambiente é
avaliado a partir de qual ambiente? Provavelmente a problemática envolve divergência
de posturas decorrentes de percepção: por exemplo, qual é o ambiente
visualizado pelo rico e o que ele considera bom, e, qual é o do pobre, o do insatisfeito
com tudo? Por outro lado, é a visão de quem olha o ambiente porque o acha
bonito e bom, ou de quem se sensibiliza com sua dor de morte? É desta diferença
que se quer sustentabilidade? Neste caso, teríamos que tomar postura
decididamente contra a sustentabilidade.
Quando pensamos
sustentabilidade, por exemplo, também incluímos nela o atual quadro de
vandalismos, de agressões a espaços públicos e no ambiente infernal de guerras
e de certas vilas onde reina o poder do crime organizado e das drogas?[3]
Existiriam, porventura, números suficientemente necessários de pessoas ricas,
capazes de desfazer-se dos seus bens e alterar profundamente seu modo de
produção, de acúmulo e de consumo de capitais, para poder elevar o nível das
pessoas que vivem aquém do mínimo necessário? Fica muito difícil pensar em
conservação de ambiente, quando o primeiro, que é o humano, se encontra em
estado deplorável. Parece difícil pensar em salvação de equilíbrio dos
ecossistemas sem pensar em mudanças radicais no distanciamento das classes
sociais.
3. O significado de sustentabilidade
O termo entrou em
evidência na década de 1960 e de 1970, quando nações ricas passaram a investir
em outras nações, a fim de firmar um crescimento integrado ao dinamismo
ambiental do planeta; todavia, o nível de produção que então se projetava, era
completamente diferente do nível de produção de nossos dias. Naqueles anos,
além da produção agrícola acontecer em pequena escala, não envolvia nem fertilizantes
químicos de recursos não renováveis e nem esta parafernália de venenos e
agrotóxicos utilizados em nossos dias.[4]
Atualmente a conotação do
termo sustentabilidade se encontra em situação completamente diversa, pois, o
acelerado processo de consumo e de extração de recursos não renováveis, pouco
recuperáveis e não substituíveis, gera imensas montanhas de entulhos e de lixos
químicos altamente tóxicos.
A noção de “progresso”
costuma exercer notável influência sobre o conceito de sustentabilidade, pois,
a progresso, associa-se construção de estradas asfaltadas, usinas, edificações
modernas, máquinas, e que, não necessariamente diminuem os problemas das
classes sociais. Por isso, o “bom” do progresso tende a ser para alguns e
implica num preço amargo para muitas outras pessoas. Os bons interesses de
progresso pelo menos não deveriam comprometer as condições minimamente
razoáveis para as gerações futuras.[5]
Ocorre também notável
diferença no entendimento de sustentabilidade de países ricos em relação a
outros, que são pobres. Enquanto uns se movem num extraordinário processo de
consumo, outros não chegam ao limiar mínimo necessário para o sustento. O que
teria que ser sustentado? A desigualdade social que faz alguns se sentirem
felizes no consumo exagerado de bens, sem nenhum freio capaz de conter a
ilimitada vontade de absorver ainda mais, e, o outro lado, dos que não chegam
ao alcance do mínino necessário para o sustento físico? Isto permite deduzir
que em vez de sustentabilidade deveria ocorrer, antes de qualquer lida com o
mundo envolvente, uma profunda mudança nas relações sociais para se pensar numa
relação mais respeitosa e harmônica com o meio ambiente.
A sustentação do nível de
consumo implantado em nossos dias, com altíssimo processo de descarte de supérfluos,
não tende somente a exaurir todos os recursos ambientais, mas a inviabilizar
que gerações futuras possam encontrar o necessário para uma vida razoável. Sob
este aspecto, aceitariam os países e os grupos sociais ricos, renunciar à sua
praxe de consumo e conformar-se com a aceitação de que podem ser felizes,
consumindo parcela ínfima do que consomem e compram? Antes de outra e mais
respeitosa relação com o ambiente, deverá ocorrer notável alteração nas mentes
capitalistas.
4. Sustentabilidade no modelo capitalista?
O tipo de ação humana
mais enaltecida pelo modelo capitalista é o da pessoa “vencedora”. Ainda que
integrada a grupos, a pessoa precisa ser ousada, competitiva e demonstrar
capacidade de rápido e intenso acúmulo de bens de consumo. Em palavras mais
comuns, deve saber enriquecer-se em poucos toques. Sem considerar o lado das
vítimas desta postura, que geralmente ficam relegadas e silenciadas, o mito do
“vencedor” é, na verdade, alarmante ideologia para degradar tudo quanto existe
na natureza.
Olhando para o quadro
atual do sistema que nos envolve, podemos observar que o estilo de
sustentabilidade vigente deixa algumas evidencias muito fortes:
- Do ponto de vista
ecológico, mostra-se altamente predatório dos recursos naturais e desequilibra
os ecossistemas;
- Quanto ao ambiente
social, revela-se perverso por sustentar uma anacrônica desigualdade, com
grandes parcelas humanas em extrema pobreza;
- Em termos de
relacionamento político, mostra-se injusto, pois permite ingerências cerceadoras
e controladoras sobre pessoas, grupos sociais e nações;
- Culturalmente, revela
insensibilidade a tudo quanto não se submete a um cego desbravamento para o consumismo,
seja o que provém da natureza ou até do corpo humano;
- Em sentido ético,
reflete uma realidade deplorável porque as regras tendem a favorecer os mais
audazes na exploração dos ambientes, sejam eles humanos, materiais, ou
culturais ou, meramente simbólicos.[6]
Portanto, prorrogar por
longos tempos o que não melhora a qualidade da vida; o que não diminui as
diferenças sociais e os grandes clamores das classes populares exploradas por
elites dominantes; o que faz a economia depender apenas de um altíssimo nível
de produção para um consumo induzido que enriqueça, ainda mais, os grupos já
privilegiados que mais degradam a natureza; o que faz continuar na intensa
exploração dos recursos naturais para gerar poluição, resíduos tóxicos no ar,
na água e em tudo quanto consumimos; o que leva a ignorar o clamor dos povos de
países pobres explorados; o que gera profundos desequilíbrios entre mundos rurais
e urbanos, com práticas altamente destrutivas e predatórias; o que move a
manipulação da gestão dos recursos para concedê-los de formas paternalistas e
gerar desigualdades regionais, interestaduais e intermunicipais; o que
desequilibra a geografia, os ecossistemas que levaram milhões de anos para
chegar ao estágio atual e que, em vez de erradicar a pobreza a faz aumentar e
exclui grande parcela do gênero humano do acesso aos mais elementares direitos
humanos e de integração social, então, sustentabilidade deverá remeter a
qualquer outra coisa do que tudo o que está acontecendo ao nosso redor.
5. A noção antropológica do desbravar
Bem sabemos o quanto a
noção do antropocentrismo dos últimos séculos ajudou a acelerar a transformação
do ambiente natural. Sobretudo um conceito limitado de que o ser humano seria
capaz de produzir o paraíso a partir da ciência, levou a agir sobre a natureza
como se os seres humanos não fizessem parte dela. No ideal do inquirir, do
conquistar, do transformar o caos em cosmos e do desbravar tudo quanto é
possível e imaginável, leva evidentemente a esta inquietação de constatar os
limites da natureza sem saber como contorná-los. A Terra já não comporta a
demanda do que os seres humanos precisam para se sentir segundo os parâmetros
consumistas de nossos dias.
Do ato de desbravar e
“dominar” tudo quanto se manifesta na natureza, resulta a nítida impressão de
que o ser humano não é da natureza e, por isto, pode agir sobre ela sem o menor
senso de que está prejudicando a si mesmo quando desequilibra os ecossistemas
da natureza. Mais do que preocupar-se com a natureza, cabe inquietude com outra
questão anterior ao agir sobre a natureza: como dominar o homem, este animal
voraz, insaciável e que não sossega na destruição da natureza?
No atual estágio da
expansão capitalista, que tende a ocupar e explorar todos os espaços da Terra,
os países mais ricos impõem, especialmente aos mais pobres, um estilo de desenvolvimento
próprio dos países mais ricos, como patamares da qualidade de vida que lhes
deve ser necessária, porém, impõem-lhes o que convêm aos interesses
acumulativos dos países mais ricos. Por isso, quem mais degrada ainda se torna
a maior vítima dos efeitos da degradação. Significa, pois, que um presumido
desenvolvimento sustentável, teria que melhorar substancialmente a vida dos
países pobres. É evidente que os países ricos não vão aceitar esta inversão de
estratégias.
6. Consumismo e meio ambiente
O maior fator de pressão
sobre o meio ambiente é, sem dúvida, o do consumismo, pois, praticamente todos
os produtos de consumo são processados a partir da exploração de recursos
ambientais. Mais do que uma voracidade natural de cada sujeito humano está a agir
o efeito das insinuações e propagandas de consumo. Tidas como a alma do
negócio, as propagandas criam necessidades e despertam a aquisição de produtos
supérfluos e acima do necessário. O efeito resulta num descarte de objetos fora
do comum. O que viria a acontecer se todos os humanos quisessem consumir tanto
quanto a média geral dos norte-americanos consome? A Terra simplesmente
entraria em colapso. Possíveis mudanças certamente vão requerer educação
ambiental. Assim, também, parcela não
muito expressiva da humanidade se disporia a mudar radicalmente os hábitos,
para produzir casas, móveis, equipamentos, veículos, estradas, e tecnologias
que minimizem o impacto ambiental. Parar de produzir veículos e equipamentos
que poluem a natureza, pode significar falência de grandes empresas; viajar
menos pode significar regresso ao passado e menos consumo; valer-se do
transporte público afetaria a auto-imagem, a independência e o status; produzir
energia sem a utilização dos combustíveis fósseis pode inviabilizar toda uma
estrutura mundial criada na dependência deste consumo; conservar habitats
naturais pode não ser lucrativo como pode significar gasto à toa plantar
florestas. Estas questões acabam implicando, enfim, em dissimulado “não”
categórico a mudanças que possam diminuir as agressões ao planeta Terra. É por
isso que Rachel Biederman Furriela destaca:
Entendem-se por educação
ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade e a sua sustentabilidade.[7]
Quem, pois, induzido a
sentir prazer em consumir e empanturrar-se de objetos e bricolagens, estaria
disposto a produzir algo que renda pouco e que produza menos poluentes
atmosféricos?
O desafio que se coloca é
o do abandono da sociedade do descarte e do consumo excessivos, a recusa do
sonho americano (american dream) como sinônimo de bem-estar, de felicidade. Já
pensou o que seria do planeta se os chineses adotassem o padrão de motorização
norte-[8]americano
de um veículo para cada dois habitantes? A Terra certamente não resistiria.
Quanto à aceitação
teórica desta questão, certamente, não cria maiores dificuldades. Entretanto, o
que significa por fim a este imenso mecanismo de produção e consumo? Implica em
falências, em desemprego, em salários incomparavelmente menores, em moradias
menos suntuosas, e para isso, grande parte da boa vontade humana se esvanece.
Ainda subjaz a toda esta
dificuldade em torno da sustentabilidade do ambiente uma perversa herança do
mecanicismo, tão alardeado no pensamento moderno, e, segundo o qual, tudo
pensado como engrenagem, também tudo poderia ser substituído no grande relógio
do universo e da vida. Ocorre, porém, que nem o planeta, nem os recursos
naturais e, tampouco os humanos, permitem progresso linear ilimitado. Por isso,
nos gemidos do Planeta que já repercutem sobre os razoáveis equilíbrios dos ecossistemas,
ecoam alertas a nos dizer que o caos está mais evidente e próximo do que o
presumido cosmos da cultura humana.
Epílogo
Diante do considerado,
uma ecopedagogia pode indicar possibilidades de uma lenta formação das atuais
gerações e das advenientes para um relacionamento humano mais partilhado e
solidário e, também, para uma relação mais respeitosa entre traços
étnico-culturais, e, ainda, uma relação mais contemplativa das múltiplas formas
da vida que nos envolvem e nos interpelam com o olhar estático e vencido da
morte pela destruição. Parece que o rumo está mais para uma aproximação da vida
indígena do que a da moderna tecnologia capitalista predadora.
[1] Texto já disponível no Site das Faculdades
La Salle de Lucas do Rio Verde – MT.
[2] Um conceito de desenvolvimento sustentável: “modelo econômico, político, social,
cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações
atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas
próprias necessidades”. (http://catalisa.org.br/site/recursos textoteca 30).
[3] Segundo Sandra Faggionato, normalmente ao se
tratar de questões ambientais ignora-se o grave problema das classes sociais.
Também é comum pensar-se que agressão somente ocorre com mato, rios e lavouras,
mas também constitui agressão a má qualidade de vida, o péssimo atendimento
médico-hospitalar e a vida precária de muitos bairros. (http://educar.sc.usp.br, acessado dia 28 de
fevereiro de 2011)
[4] Cf. Paulo Jorge Morais Figueiredo em Sustentabilidade Ambiental – aspectos
conceituais e questões controversas. In: Ciclo de Palestras sobre Meio Ambiente
– Programa Conhecer a Educação do Cibec-Imec – MEC/SEF/COEA, 2001, p. 31 e 32.
[5] Marina Cecatto Mendes salienta que o
prioritário do progresso seja o da satisfação das necessidades básicas de todas
as pessoas (educação, saúde, educação, lazer, etc.) e também preservar os
recursos naturais.(http://educar.sc.usp.br,
acessado dia 03 de março de 2011)
[6] Paulo Jorge Morais Figueiredo destaca que “segundo pesquisadores e pensadores da
atualidade a lógica capitalista na qual se insere o conceito de desenvolvimento
sustentável é justamente a responsável pelo uso predatório dos recursos
naturais e pela exploração e exclusão social e pela submissão da maior parcela
da população aos interesses de parcelas menores (grupos sociais, nações ricas e
militarmente poderosas)”. (Em Ciclo de Palestras sobre Meio Ambiente – Programa
Conheça a Educação do Cibec-Imec – MEC/SEF/COEA, 2001, p.26)
[7] BERNARDO, Christianne e FAVORETO, Carla de
Oliveira Reis. Coletânea de Legislação
Ambiental Básica Federal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002, p. 280.
[8] Em Educação
para o consumo sustentável (Ciclo de Palestras sobre o Meio Ambiente – Programa
Conheça a Educação do Cibec-Inep – MEC/SEF/COEA, 2001, p.47.
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