Já que não existem pílulas
específicas,
Nem específico que anule a
arrogância,
Como encontrar em caminhos pacíficos,
Um lenitivo reagente à
preponderância,
De pessoas que em nada são
magníficas?
Tanto sonho de companheirismo e
respeito,
Esvai-se desiludido por dissensões
causadas,
Pela prepotência a alargar tanto
contrafeito,
E que não aponta um caminho mais
decente,
Para as incontáveis vítimas sem
básica defesa.
Algum ambiente social engendrou os
traços,
Que levam multidões a sofrer desamparadas,
E as leis, sempre favoráveis aos
prepotentes,
Em nada ajudam a aliviar opressões
execradas,
Para elevar a respeitoso trato os
descontentes.
Adiantaria sugerir o esvaziamento do
orgulho,
Que causa vítimas feridas no
âmago da vida,
E favorecer seu companheirismo de
murmulho,
Dos espontâneos cachinados da
cotidiana lida,
A enriquecer seus belos atos de
convivência?