Já não se
espera do além,
Nem do
agir de ninguém,
Que
felicidade seja plena,
Aqui na
condição terrena.
Nos
cabrestos da indução,
Todos são
iguais na opção,
De
comprarem felicidade,
Com
dinheiro à vontade.
Muitas
sobras produzidas,
De suor e
sangue tingidas,
Como um
lixo descartável,
Se vão de
modo execrável.
Na
ambição por felicidade,
Aumentam
com saciedade,
Os
humanos descartados,
Iguais
aos lixos ignorados.
A
frustração da felicidade,
Que some
em velocidade,
Gera
agressividades letais,
Ante um
mundo de rivais.
Na
compensação frustrada,
A vida
que vai desandada,
Perde a
genuína dignidade,
E produz
incrível maldade.
Sobra
enfim apenas anseio,
Sob um
consumista enleio,
Que ronda
um fim iminente,
De subsumir
como indigente.