Questões
aparentes e superadas,
Renascem
de entranhas passadas,
Muito
além da briga esquerdista,
Ou da insinuante
ação direitista.
A
emergência da convulsão social,
Ameaça as
políticas da lida oficial,
Com
muitas polarizações fascistas,
E
rompantes de apelações nazistas.
Na
ingovernabilidade institucional,
Caem os
patamares do referencial,
Que forneciam
segura estabilidade,
Mas que
preconizam arbitrariedade.
Oficiais
meios de salvação previsível,
Já
perderam seu apanágio indizível,
E deixam
a esquerda como a direita,
Sem uma proposta ideal que se ajeita.
Na amarga
crise da governabilidade,
As
polarizações para nova sociedade,
Apontam
efetivos planos genocidas,
E pífios gestos
de ações enternecidas.
Crescem cada
dia mais os vulneráveis,
Que
forçados a condições degradáveis,
Trabalham
numa abjeta informalidade,
Pela
sobrevivência de frágil qualidade.
No velho
arcabouço do estado-nação,
Revela-se
cada dia mais a indignação,
De que
não considera a desigualdade,
Como a
maior ameaça à humanidade.