quinta-feira, 4 de junho de 2020

CONFRONTO IMPREVISTO

 

Fascinados por guerra,

Humanos da nossa era,

Criaram as tecnologias,

Para as felinas apologias.

 

Sofisticaram as armas,

E as perversas normas,

Para matar em massa,

Os adversos da devassa.

 

Armas químicas letais,

Foguetes e os arsenais,

E sensores de controle,

Minam o autocontrole.

 

 Vasta potência mortífera,

Não se mostra frutífera,

Na lida com organismos,

De inauditos mecanismos.

 

Imperceptíveis a radares,

Andam soltos pelos ares,

Acham o nariz empinado,

E comem corpo atacado.


Ignoram prepotente armado,

E degustam todo seu legado,

Com a arma dos seus dentes,

Sem ligar para os emolientes.

 

Já no âmago da sua essência,

Escancaram sua preferência,

De apreciar carnes humanas,

Dos ambiciosos doidivanas.

 

Ampla derrota nesta guerra,

Deixa no espólio que aferra,

Inutilidade do investimento,

Razão de descontentamento.

 

Reativar um outro caminho,

Na flexibilidade de buinho,

Impõe um humano clamor,

Pela centralidade do amor.

 

 


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