No imaginário
dos tempos,
Diante dos
contratempos,
O fascínio
pelos vampiros,
Provoca
arfadas e suspiros.
Vetusta
condição humana,
Do medo de
morto irmana,
Ante
sugadores de sangue,
Em pavoroso
bumerangue.
Raiz do vampiro
moderno,
Evoca coração
sempiterno,
Com muito
sangue e morte,
E do
transcendente aporte.
A
cristalização dos desejos,
De obsessões
e remelejos,
Sempre
encontra um vilão,
Com um
grotesco aguilhão.
O perigoso,
tirano e brutal,
Ameaça sob
forma fulcral,
O bem-estar
conquistado,
E a hegemonia
do Estado.
Na alteridade
detestada,
Lembra defesa
devotada,
Contra a ação
estrangeira,
Que ameaça
paz fagueira.
Sem um sinal
de simpatia,
Em sua
diabólica ousadia,
Revela-se intruso
inimigo,
E de todos,
arqui-inimigo.
Tanto no medo
comunista,
Quanto ação expansionista,
É o
imperialismo satânico,
Que causa evidente
pânico.
É o carisma
incontestável,
De mandante
não amável,
Que escolhe o
que agrada,
Sem importar-se com nada.
Com ar
perverso e sedutor,
De herói
rigoroso e indutor,
Lida com
tática persistente,
Insensível e todo
renitente.
Ocupa um
vasto imaginário,
Pelo
procrastinar temerário,
Que
representa na maldade,
O que mata
ordeira lealdade.
É a máscara
tão assustadora,
Do avesso da ação
redentora,
Sonhada pela
ação da política,
E religião
de moral acrítica.
Representa a
nossa condição,
Do que
desejamos da direção,
E do que
deveríamos desejar,
Ante as
conquistas a ensejar.
Reflete nosso
medo e terror,
Ante o empedernido
horror,
Que ameaça as
conquistas,
Pela
submissão aos lobistas.
Se a China
configura ameaça,
A poder
dominador sem graça,
Leva o rótulo
de ação vampira,
Pelo sangue
de quem já delira.
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