Na sedução hiper-real,
Pouco importa o real,
Pois jogo de imagens,
Encaminha
miragens.
Na audição
distraída,
E visualização
perdida,
Deslindam-se
figuras,
Sem nada de
agruras.
A definição da
imagem,
Com a falsa
roupagem,
Atinge o ego
desejoso,
Para desfrute
ardoroso.
O valor da
socialização,
E o da
individualização,
Somem no
espetáculo,
De atraente
tentáculo.
Com schow e
sedução,
Por prazer e
distração,
Persegue-se
instrução,
E anula-se
organização.
A mescla de
informações,
Anima obsessivas
paixões,
Para a vontade
subjetiva,
Sem vinculação
coletiva.
Importa o
divertimento,
E boa imagem de
alento,
Para sondar um
alcance,
Que aponte boa
chance.
A avidez
sensacionalista,
Desdenha coletiva
pista,
À herança
humano-social,
Para valioso
nível cultural.
Na simulação do
possível,
Esconde-se o
desprezível,
Da organização
desigual,
Estopim de guerra
brutal.
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