quinta-feira, 4 de junho de 2020

PODER DA INFORMAÇÃO


 

Na sedução hiper-real,

Pouco importa o real,

Pois jogo de imagens,

Encaminha miragens.

 

Na audição distraída,

E visualização perdida,

Deslindam-se figuras,

Sem nada de agruras.

 

A definição da imagem,

Com a falsa roupagem,

Atinge o ego desejoso,

Para desfrute ardoroso.

 

O valor da socialização,

E o da individualização,

Somem no espetáculo,

De atraente tentáculo.

 

Com schow e sedução,

Por prazer e distração,

Persegue-se instrução,

E anula-se organização.

 

A mescla de informações,

Anima obsessivas paixões,

Para a vontade subjetiva,

Sem vinculação coletiva.

 

Importa o divertimento,

E boa imagem de alento,

Para sondar um alcance,

Que aponte boa chance.

 

A avidez sensacionalista,

Desdenha coletiva pista,

À herança humano-social,

Para valioso nível cultural.

 

Na simulação do possível,

Esconde-se o desprezível,

Da organização desigual,

Estopim de guerra brutal.

 

 

 

 

 

 

 


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