sábado, 11 de outubro de 2025

VINHO NOVO

 

 

Jesus recomendou barril novo,

Para um vinho bom de renovo.

O vinho era o símbolo de festa,

E não deveria deixa-la molesta.

 

Ao participar dum casamento,

Motivo para magnífico evento,

Com duração de uma semana,

E muito canto na festa bacana.

 

O estranho detalhe constatado,

De talhas vazias sem um legado,

Virou imagem para estado de fé:

Esvaziada, andava na marcha ré.

 

A secular tradição de purificação,

Tinha se tornado inerte, sem ação,

E não ia além de ritualismo vazio,

Que deixava toda a festa no fastio.

 

Interpelação aos seus seguidores,

Na imagem do vinho dos odores,

Indicava sumiço da razão de festa,

Por encaixar tudo em regra besta.

 

O novo era enquadrado no velho,

E esvaziado pelo agir escaravelho,

Fazia o reforço dos velhos hábitos,

Anular novidade pelos descréditos.

 

Vinho novo servido para bela festa,

Associa jeito de Cristo como giesta,

Para que razão profunda da alegria,

Não fosse estragada por velha azia.

 

Cristãos dos nossos dias hodiernos,

Diluem os bons valores sempiternos,

Em velha concepção conservadora,

E tolhem toda motivação inovadora.

 

O símbolo de encher talhas vazias,

Para uma razão festiva de alegrias,

É o convite para conferir os frutos,

Para a fé com inovadores atributos.

 

Talha vazia representa fé sem ação,

Nela o rigor toma lugar do coração,

Não inova diante dos velhos barris,

Azedando o vinho no vetusto ardiz.

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    Jesus recomendou barril novo, Para um vinho bom de renovo. O vinho era o símbolo de festa, E não deveria deixa-la molesta.  ...