Mérito do rancor produzido e
alargado,
Eleva patamar de mídias por todo
lado,
Para atiçar quem segue
influenciadores,
A incitá-los para os ataques
vingadores.
Parece nada interessante ser
generoso,
Ou valer-se da simpatia pelo
grandioso,
De alargar a bondade, com
cordialidade,
Para engrandecer o valor da
sociedade.
Se até pouco, prevalecia maniqueísmo,
De quem se pensava, até com cinismo,
De colaborar a favor do supremo bem,
Até bom Deus explorava como refém:
Em nome dele queria combater o mal,
Para obter a vitória numa luta
triunfal,
Contra inimigo imaginário e
declarado,
A fim de não lhe deixar nenhum
legado.
Vive-se, assim, a luta diária de um
ódio,
A exaurir as energias contra outro
ódio,
E o mais perverso será o forte
vitorioso,
A descarregar ódio de domínio
glorioso.
Ainda dá para prever tons moderados,
Com ódio cultivado por todos os
lados?
Quando vencedores exigem prostração,
Sobra só o joelho dobrado sem reação.
Se redes se afortunam incitando
ódios,
Neste vale-tudo de raiva a adversários,
Espalha-se todo cocô jogado no mundo,
Sob o ventilador midiático do
iracundo.
Ao se confundir liberdade de
expressão,
Com a larga difusão de ódio à
exaustão,
Adora-se quem é um extremista e feroz,
Que esnoba sobre a vítima, como
algoz.
Se notícia de ódio, de público
garantido,
Vira sucesso para um mundo denegrido,
Resta ficar mais desconectado da
mídia,
Para não sucumbir pelo rumo da
acídia.
Menos elogio e reverência a
vencedores,
Poderia ensejar os novos e bons
alvores,
Para amenizar tons raivosos e
agressivos,
E permitir fruição dos graciosos
lenitivos.
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