Do bulling da antiga recordação,
Seguiu-se a pecha da rotulação,
Para acuar o vivente agachado,
Incapaz ante afronte ultrajado.
O âmago da sua personalidade,
Emite ruído vazio de lealdade,
E pouco registro de real valor,
Como digno de gratuito amor.
Sobreviveu pelo estranho ideal,
De encontrar um ambiente leal,
Para fruir e partilhar seu mundo,
E encontrar bem-estar profundo.
No rol de existir pela produção,
Cresceu eficiente na profissão,
Mas sucumbiu na adversidade,
De empedernida religiosidade.
Pelas memórias rechaçadoras,
Suas forças nada animadoras,
Vislumbram somente a solidão,
Como parceira fiel da sequidão.
Escuta e não dá alguma ordem,
Nem liga para os que aturdem,
E respeita o real mundo vivido,
Com todo seu contorno lívido.
Não moraliza e nada condena,
E sua presença vívida e serena,
Assimila tudo e nada alardeia,
Mas é aquela da velha paidéia.
Escora bons valores cultivados,
E encanta para novos legados,
Que da vida possam aparecer,
E apontar o novo amanhecer.