Toda incrível e humana ousadia,
Revela uma queda escorregadia,
Para modernizar armas de morte,
E esnobar sob aparência de forte.
As guerras estrondosas e silêncios,
Gestoras de incontáveis saliêncios,
Escondem as ambições e verdades,
Para irradiar as mórbidas lealdades.
Produz-se a guerra de consciência,
Da perversa e hedionda demência,
E insinua-se que a lídima educação,
É a defesa contra inimigo em ação.
Ao se rotular alguém como inimigo,
Amplia-se o processo de anti-amigo,
Para justificar que a sua eliminação,
É requisito de paz para forte nação.
Já não importa desempenho por paz,
Mas a glória que a matança compraz,
Para revelar-se o meritório vencedor,
De audaz e extraordinário pundonor.
Quando solução violenta é enaltecida,
A educação para reatância esmaecida,
É considerada tão esdrúxula e inócua,
Sem eficácia para lealdade conspícua.
Sob endeusado mito do aparato
militar,
Sofisticar armas e táticas para
maltratar,
Significa bestializar os jovens vigorosos,
Para produzir os sofrimentos
pesarosos.
O caduco suposto da guerra para a
paz,
Já se mostrou exaustivamente
ineficaz,
Para resolver problemas de fome e
dor,
Advindos de fugas ante o insano
terror.
Na produzida miragem do Estado-nação,
Mercado bélico no centro da
negociação,
Absorve ônus para vida digna sem
fome,
E deteriora condição cidadã de renome.
Se os seguidores do Mestre sem armas,
Airosos cristãos das benfazejas
alarmas,
Justificam todo armamentismo bélico,
Acendem um holofote anti-evangélico.