Tanto tempo
de vida fútil e banal,
Gera
padecimentos em manancial,
Que inundam uma
lida denegrida,
E afogam o
elã de força aguerrida.
O atrelamento
a variados vícios,
Anestesia os
minguados indícios,
Para impedir
nos procedimentos,
Pistas que
gestem novos alentos.
Muitas
palavras de moralização,
Aumentam mais
a consternação,
E inibem toda
a força de perdão,
Para a
auto-punição sem condão.
O querer bem,
sem as condições,
Das pautas e
rigorosas restrições,
Comunica numa
metalinguagem,
A força de
mudar a auto-imagem.
No amor
manifestado em perdão,
Reata-se o
itinerário de redenção,
Capaz de
criar novas motivações,
Para as
exuberantes e boas ações.