Nasceu
como instituição credível,
E encheu-se de poder indizível,
Pelo zelo
dos sujeitos indefesos,
Assegurando organismos coesos.
Criado
para divisão nacionalista,
Do poder
soberano feito avalista,
Virou
refúgio contra a incerteza,
E o
patamar da lídima inteireza.
No
desvelo atento aos súditos,
Contra os
perversos decúbitos,
Soube
arraigar-se na excessão,
Como promovedor
da inclusão.
Aos
poucos, dono da exclusão,
Passou a mandar em profusão,
No âmbito
das suas fronteiras,
Como juiz
ferrenho sem eiras.
Pautado
no direito de purificar,
Ousou em
genocídios perpetrar,
Quem
ousasse ser insubmisso,
Frente a
pérfido compromisso.
Já
distante do ideal falacioso,
Revelou-se
um apogeu airoso,
Ávido
pelo direito de exceção,
Que
enalteça rápida ascensão.
Já na
iminência da decrepitude,
Sua mais
procrastinada atitude,
É
jactância de desejos pessoais,
Insensível
aos interesses sociais.
Distante de
nova ordem social,
Afoito em
mídia promocional,
Já
parasita de legião humana,
Revive a
presunção doidivana.