Sonho com
atmosfera religiosa,
Nada empolgante e
prodigiosa,
Que abre e inova
na confiança,
Qual olhar de
pequena criança.
Queria tanto
escutar pregação,
Advinda de idônea
motivação,
Não sobre o que
deve ser feito,
E sem moralismo
sobre defeito.
Tantos pesos do
sofrido coração,
Almejam não ouvir
condenação,
E apelos a
sentimentos de culpa,
Mas uma reatância
que desculpa.
Outro traço que
muito aborrece,
Na pregação que
se ensoberbece,
Absolutiza ditos
fora de contexto,
Do que Deus quer
como pretexto.
Irritante
é o apelo à demonização,
Que reduz a vida
à total afetação,
Do poderio
sedutor do demônio,
E que corrói
humano patrimônio.
Outro jeito aturdina a audição,
E desvia o
alcance da pregação,
Com bajulantes
generalidades,
E reduzem Deus a
banalidades.
Na memória das
táticas de Jesus,
Emerge diante do
limite uma luz,
Que não avalia e
sequer condena,
Pois, a
autocrítica já é uma pena.
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