A cada dia aumentam sectarismos,
Opções de pertença a organismos,
Para serem superiores que o todo,
Mas entram num fanático engodo.
Os novos e simpáticos movimentos,
Com a persuasão para bons alentos,
Sob os seus fundadores narcisistas,
Caem nos cenários sensacionalistas.
Em suas movimentações suntuosas,
Escondem patologias voluptuosas,
E ímpetos para sucesso grandioso,
Dum imaginado ideal compendioso.
Tendência manipuladora narcisista,
Move-os na deriva de lei extremista,
Por serem os gurus hiper-esotéricos,
E de salutares odores atmosféricos.
Surpreende o alto índice de abusos,
E de informações de atos exclusos,
Destes famosos líderes fundadores,
Ante a vida objetiva dos bastidores.
Tanta notícia de abusos espirituais,
De manipuladores com seus rituais,
Inteligentes, espertos, carismáticos,
No abuso de autoridade, idolátricos.
No seu ego, bem além das medidas,
Configuram-se ganas intrometidas,
Para perversos abusos das pessoas,
Subjugadas com eloquências boas.
Na exploração de práticas marianas,
A rigidez de regras pouco humanas,
Sobrecarrega com tarefas e serviços,
Mas cria muitos conflitos e rebuliços.
Obsessão por sucesso deslumbrante,
Gera noutros um processo frustrante,
Da submissão cega a ineptas ordens,
Com supostas e benéficas miragens.
Discípulos adoradores subjugados,
Com facilidade se veem abusados,
Por poder autoritário de controle,
Que gesta o estado de descontrole.
Os ditos gurus em fito egocêntrico,
Primam no modo de ser excêntrico,
Exigindo gratos sinais de deferência,
Que elevem suposta benemerência.
Inventam nas orações carismáticas,
O itinerário das tarefas pragmáticas,
Para que cumprimentos específicos,
Assegurem seus desejos honoríficos.