Voracidade acumuladora,
Feita ordem destruidora,
Segue teimosa e apática,
Ante alteração climática.
Obstinada e cruel guerra,
Atinge vítimas e a Terra,
E mata seres inocentes,
Com táticas negligentes.
As vítimas são ignoradas,
E as migrações forçadas,
Não encontram amparo,
E nem gestos de reparo.
A aniquilada natureza,
Golpeada na inteireza,
Revida numa vingança,
Mais cruel na matança.
Ritmo climático ferido,
Faz planeta denegrido,
Já gemendo no torpor,
Causar à vida, estupor.
Sem o sinal de perdão,
O planeta sem condão,
Agride mais que armas,
De guerreiros palermas.
A cega visão de desfrute,
Já leva um duro nocaute,
E teima num desrespeito,
De irresponsável despeito.
A guerra com sua sequela,
É falso latido de sentinela,
De outra crença religiosa:
A econômica prodigiosa.
Despeito à biodiversidade,
Na adorada pomposidade,
Gera multidões excluídas,
E terras super-denegridas.
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