sexta-feira, 1 de setembro de 2023

NA ROTA DESTRUIDORA

 


Voracidade acumuladora,

Feita ordem destruidora,

Segue teimosa e apática,

Ante alteração climática.

 

Obstinada e cruel guerra,

Atinge vítimas e a Terra,

E mata seres inocentes,

Com táticas negligentes.

 

As vítimas são ignoradas,

E as migrações forçadas,

Não encontram amparo,

E nem gestos de reparo.

 

A aniquilada natureza,

Golpeada na inteireza,

Revida numa vingança,

Mais cruel na matança.

 

Ritmo climático ferido,

Faz planeta denegrido,

Já gemendo no torpor,

Causar à vida, estupor.

 

Sem o sinal de perdão,

O planeta sem condão,

Agride mais que armas,

De guerreiros palermas.

 

A cega visão de desfrute,

Já leva um duro nocaute,

E teima num desrespeito,

De irresponsável despeito.

 

A guerra com sua sequela,

É falso latido de sentinela,

De outra crença religiosa:

A econômica prodigiosa.

 

Despeito à biodiversidade,

Na adorada pomposidade,

Gera multidões excluídas,

E terras super-denegridas.

 

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