Visão obcecada pelo chamativo,
Move largo senso acumulativo,
Para adquirir o bonito e valioso,
Em razão de acúmulo pomposo.
Viandantes agitados se cruzam,
E em todos os espaços abusam,
Encantados pelo mercantilismo,
E afoitos pelo patrimonialismo.
Acham-se tão acima da natureza,
Livres para violá-la com crueza,
E pior, um país explora outros,
Irresponsável ante os sinistros.
Relação doente com a natureza,
Força seres humanos à pobreza,
Para aumentar larga ostentação,
E processo de ruidosa destruição.
Subestimam os abusivos estragos,
Cegados e cheios de rótulos vagos,
Para não enxergar riscos no futuro,
Nem repartir algo do seu monturo.
Já não veem a árvore encantadora,
Mas a chance mercantil adoradora,
Para empanturrar-se com festança,
E esnobar ostentação na lambança.
Acham-se dominadores do mundo,
E não anteveem o futuro iracundo,
Porque metas do sono da política,
Subsumiram vazias na Lei acrítica.
Não aprenderam a ler nos sinais,
Efeitos das suas fichas criminais,
E lavam as mãos como inocentes,
Ante os ecossistemas padecentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário