segunda-feira, 11 de setembro de 2023

VIANDANTES EXPLORADORES

 

  

Visão obcecada pelo chamativo,

Move largo senso acumulativo,

Para adquirir o bonito e valioso,

Em razão de acúmulo pomposo.

 

Viandantes agitados se cruzam,

E em todos os espaços abusam,

Encantados pelo mercantilismo,

E afoitos pelo patrimonialismo.

 

Acham-se tão acima da natureza,

Livres para violá-la com crueza,

E pior, um país explora outros,

Irresponsável ante os sinistros.

 

Relação doente com a natureza,

Força seres humanos à pobreza,

Para aumentar larga ostentação,

E processo de ruidosa destruição.

 

Subestimam os abusivos estragos,

Cegados e cheios de rótulos vagos,

Para não enxergar riscos no futuro,

Nem repartir algo do seu monturo.

 

Já não veem a árvore encantadora,

Mas a chance mercantil adoradora,

Para empanturrar-se com festança,

E esnobar ostentação na lambança.

 

Acham-se dominadores do mundo,

E não anteveem o futuro iracundo,

Porque metas do sono da política,

Subsumiram vazias na Lei acrítica.

 

Não aprenderam a ler nos sinais,

Efeitos das suas fichas criminais,

E lavam as mãos como inocentes,

Ante os ecossistemas padecentes.

 

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