Com informações rapidíssimas,
E coloridas ofertas diletíssimas,
Sob as velocidades alarmantes,
Situamo-nos pífios dependentes.
Fantástica mídia de informação,
Com a instantânea comunicação,
Conecta a belos mundos novos,
Do quanto acontece entre povos.
No fascínio de estar conectado,
Sob vasto mito do novo legado,
Mostrar-se ocupado no celular,
Desperta vitalidade a auscultar.
Suposta autonomia e liberdade,
Proclamada à máxima saciedade,
Oferece na vigilância e proteção,
Uma preciosa e barata guarnição.
O ledo engano da boa segurança,
Na facilidade da inovada herança,
Cria consumidores dependentes,
A devorar imagens contundentes.
O consumo do livre acesso a tudo,
Já não requisita qualquer estudo,
Mas produz vermes tão vorazes,
Que move economia de audazes.
Para o agrado dos consumidores,
A gratuita WEB e seus bastidores,
Vigiam a vida, disseminam medos,
Sob sistemas de sólidos segredos.
Oferecem segurança que monitora,
Sem diminuir violência que aflora,
E fragilizam bons direitos humanos,
Com desinformação e os enganos.
Indústria de Fake News sem ética,
Manipula numa falsa apologética,
A indução à dependência humana,
Da informação irreal que engana.
O tempo das cartas manuscritas,
Veiculava as noções circunscritas,
A negócios e pactos do coração,
Sem bombardeio de informação.