Quando as
notícias da corrupção,
Já não
indicam alguma boa opção,
Para
sonhos protelados há tempo,
Sobra
apenas outro contratempo.
O vil
perpetrado na centralidade,
Confunde
qualquer boa vontade,
E
inocenta pela mentira repetida,
O lastro
da roubalheira incontida.
A
indignação ativa uma quietude,
Distante
daquela excelsa virtude,
Porque evolve
revolta reprimida,
Já sem
motivo de ser exprimida.
A
desfaçatez dos grandes ladrões,
Ignora
insanos e doentios grotões,
Vitimados
pela ignóbil espoliação,
Dos
nobres mandantes da nação.
A começar
pelos seus privilégios,
Esnobados
como bons sortilégios,
Requerem
a vasta plebe relegada,
Para
bancar sua alteza esnobada.
Na
insensibilidade ao espoliado,
Revelam o
seu perverso legado,
De
deixa-los morrer na míngua,
Sem um bom paladar na língua.
Que se alimentem dos torpores,
Que enchem o vazio com odores,
Das drogas alienantes e certeiras,
Nos recantos ignorados das eiras.