De rios e de estradas,
De divisas e fachadas,
Favorecem ambientes,
Nas elisões diferentes.
Delimitam os mundos,
Dos irados iracundos,
E dos favorecimentos,
De ocultados intentos.
Antagonizam grupos,
E extremizam apupos,
Para firmar exclusões,
E impingir rotulações.
Enquadram fronteiras,
E controlam suas eiras,
Para obter aprovação,
E alargar a obstinação.
Relativizam o acerto,
E temem desconcerto,
De eventuais rupturas,
Das boas conjunturas.
Evitam assumir o erro,
E pagá-lo com enterro,
Dos direitos desejados,
Ou castigos indesejados.
Justificam uma proteção,
Contra eventual delação,
A pedir responsabilidade,
Ante à explícita maldade.
Separam sob ideologias,
As religiosas teimosias,
Pela primazia do certo,
Com desejo encoberto.
Traem duras verdades,
Que tolhem liberdades,
E são sutis e falaciosas,
Para ações enganosas.
Enquadram o ambiente,
Contra o que é diferente,
Para garantir a proteção,
Contra adversa oposição.
Apontam outros rumos,
Para inovados aprumos,
Diante do rotineiro agir,
Perito em tudo denegrir.