terça-feira, 15 de junho de 2021

SOB O AMPARO DE ENRERGÚMENOS

 

 

Surpreende a irracionalidade,

Na atual e refinada sociedade,

Sob os ditames do culto saber,

Dum primarismo de estarrecer.

 

Ódios superiores aos das feras,

Pervagam as elevadas esferas,

Dos que pretendem conduzir,

Elevadas condições de aduzir.

 

Com as táticas escancaradas,

E as astúcias mais escaradas,

Ditam na exaltação mórbida,

A vantagem pessoal e sórdida.

 

Exaltam-se na fala abestada,

Sob emoção desequilibrada,

E revelam estulta arrogância,

Pela defesa da sua instância.

 

No apelo a falas desatinadas,

Apontam magias encantadas,

Para justificar atos simplistas,

Com vagas noções moralistas.

 

O avançado grau de paranoia,

Com a presunção de metanóia,

Leva-os à exaltação onipotente,

De deixar todo o país contente.

 

Ineptos diante dos problemas,

Apelam a sutis estratagemas,

Para salvaguardar a ideologia,

Que autoriza sua demagogia.

 

 

 

 

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