Bem conduzidos no consumo,
Já não anelam qualquer rumo,
Nem reconhecem algum erro,
Mesmo vivendo num desterro.
Eventual soberania salvadora,
Exigiria prospecção redentora,
Para preterir alguma desgraça,
De situação vil e muito crassa.
Sem consciência do entorno,
E sem dele esperar retorno,
Importa um quadro reflexo,
Sem sentimento complexo.
Basta fruir e muito consumir,
Mesmo sem algo a produzir,
Pois importa só o provisório,
Sem maior cunho meritório.
Já não importa a colonização,
Nem qualquer demonização,
Porque curtir o fugaz da festa,
Já é o bom que se manifesta.