O mundo das
conversações,
Trai nossas boas
aspirações,
Pois, prepara para a
guerra,
E, tanta maldade que
ferra.
Atrela desejos e
preferências,
Para as visadas
precedências,
Cruzando condição
biológica,
Com uma cultura
ideológica.
Na obstinação pelos
desejos,
Não cabem atos
benfazejos,
Pois, age pelo que
dá gosto,
E supra o controle
do oposto.
A desconfiança vira
obsessiva,
E escancarada como
excessiva,
Vive das labutas
pelo controle,
Com os medos do
descontrole.
Assim uma herança patriarcal,
Move a vida pelo
rigor radical,
Pois compete e luta
por poder,
E hierarquiza para
não perder.
Na intensa elevação
da guerra,
A justificação
racional que ferra,
Visa o domínio sobre
os outros,
Sem acolher os
direitos doutros.
Nada deseja para a vida
de paz,
Pois, emoção indica
o que apraz,
E o torna
intolerante e rigoroso,
Com a adversidade do
seu gozo.