As muitas
bondades manifestadas,
Longe das retas
posturas recatadas,
Revelam
estreito liame de intentos,
Com segundas
intenções de eventos.
Na hipocrisia da larga visibilidade,
Evidenciam-se
com farta saciedade,
As práticas da
justiça de aparência,
Para a
interesseira benemerência.
Na visibilidade
da extrema lisura,
Impregnada com
ares de ternura,
Podem aflorar
egoísmos vulgares,
Do cerne de
maldosos patamares.
De fato, a
erradicação da vaidade,
E orgulho enaltecido
na sociedade,
Clamam pelo
sentir afetivo básico,
Substituto
do agir humano afásico.
O
simulacro das boas aparências,
Não
produz as supostas evidências,
De
sociedade mais justa e fraterna,
Que se
ajuda e muito se consterna.
Presumidos
ganhos de boas ações,
Podem até
angariar manifestações,
Mas,
duram menos que o almejado,
Para
assegurar um benéfico legado.
Fazer
bem sem barganha vantajosa,
Abre
clarões na humana nebulosa,
Que
adora as armas para uma paz,
E só
colhe o terror muito pertinaz.