Já cansado
com este imperativo,
Tão usado no
mundo corporativo,
Onde os
mandantes categóricos,
Vomitam
ordens e fitos teóricos.
Até homilias
e canções religiosas,
Impregnadas
de apelações ciosas,
Em nada se
sentem interpeladas,
Por suas exigências
proclamadas.
Dizem o que
outros devem fazer,
E dão
detalhes até o estupefazer,
Que os ouvintes devem executar,
A partir do que puderam escutar.
Limitados a óbvios moralismos,
Insistem em brios e mecanismos,
Que enlevem suas elucubrações,
E executem balofas orientações.
Mais do que a causa de alguém,
Importa um seleto grupo refém,
Que dependa de seus comandos,
Atrelado aos desvarios nefandos.
Fanatizam grupos para exercícios,
Em que se jactam como propícios,
Para auferir um belo movimento,
Que a todos propicia rico alento.
Longe de oferecer ou de sugerir,
As ordens categóricas para gerir,
Revelam dependente submissão,
À sua particular e fixa obsessão.