Quando o
bichinho tão invisível,
Centraliza
medos do desprezível,
Percebe-se
nele a potência sutil,
Mais
forte que prepotência viril.
O vasto
potencial de extermínio,
Alarga-se
e aumenta seu domínio,
Sobre a
cega ambição capitalista,
E a esfalfa na sua visionária pista.
No grande
poder das metrópoles,
Revela-se
uma eira de necrópoles,
Em que montes humanos exalam,
Os odores
fétidos que se propalam.
Fenecida
a prepotência arrogante,
De tanto
cego e abjeto mandante,
Ressurge
a ação humilde e cordial,
Compassiva
e solidária, sem igual.
Em desvelo pela salvação de vidas,
Derrubam-se
as guerras fratricidas,
E arsenal mortífero de armas letais,
Revela os
humanos desvarios vitais.
O
esmilingüido Corona fala tão forte,
Quanto pomposo e tecnológico aporte,
E obriga a revisar as procrastinações,
Que tanto
mataram entre as nações.
No
suplício do sufoco da falta de ar,
Até os insensíveis verdugos de matar,
Fraquejam e morrem sem o sustento,
Da
espoliação que lhes auferiu alento.
Neste isolamento pela sobrevivência,
Clama e
ressoa uma nova iminência:
No lado
humano, cordial e solidário,
Destaca-se altaneiro um novo erário.
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