Mundos culturais e
subjetivos,
Constituem centrais
lenitivos,
Para boas interações
pessoais,
Neste mar de lidas
impessoais.
Dependência vinculada a
afeto,
Deixa tão frágil e nada
discreto,
O vínculo da pertença a
grupos,
Pois causam inúmeros
apupos.
Na percepção tão
causticante,
De sentir-se massa
sobrante,
Fervem sentimentos variados,
Que causam pruridos
irados.
Ver-se na condição
descartada,
Amplia o alarme em
disparada,
De inconformismo com
crueza,
Diante do sumiço da presteza.
A inquietude do fato
adverso,
Revira todo o humor
disperso,
Para culpar a maldade
sentida,
E vingar a consternação
ferida.
Aceitar perdas tão
evidentes,
Com dissabores bem
ingentes,
Induz ao namorisco da
solidão,
Para ser parceira na
desilusão.
Recomeçar tudo mais uma
vez,
Sem nenhuma segura solidez,
É a sina do amargo rol da
vida,
Que leva à glória
enternecida.