Ao lado da farta
amabilidade,
Vicejam em larga
saciedade,
Gestos agressivos e
ferozes,
A culminar nos atos
atrozes.
O prazer sádico da
violência,
Veiculado sob a
irreverência,
É o atestado bem
ilustrativo,
De um potencial destrutivo.
Mais do que feras e
panteras,
Os humanos em sutis
esferas,
Revelam-se violentos
e cruéis,
E ferem em múltiplos
vergéis.
Causam danos físicos
variados,
E estragam objetos e
derivados,
Somente para ferir e
prejudicar,
Sem oferecer algo
para edificar.
Na estrutura social
constituída,
Eclode a violência
empedernida,
Que nas regras
sócio-econômicas,
Fulmina pelas ações ideológicas.
Também uma ciência
presunçosa,
Ao lado de arte e
crença religiosa,
Pode exercer uma
tirania violenta,
Que nem o aliado
capeta aguenta.
Na arma muito letal
da violência,
Mira-se o simbólico
da vivência,
Para ferir
identidade e pertença,
E denegrir com
diabólica ofensa.