quarta-feira, 23 de maio de 2018

ATOS VIOLENTOS




Ao lado da farta amabilidade,
Vicejam em larga saciedade,
Gestos agressivos e ferozes,
A culminar nos atos atrozes.

O prazer sádico da violência,
Veiculado sob a irreverência,
É o atestado bem ilustrativo,
De um potencial destrutivo.

Mais do que feras e panteras,
Os humanos em sutis esferas,
Revelam-se violentos e cruéis,
E ferem em múltiplos vergéis.

Causam danos físicos variados,
E estragam objetos e derivados,
Somente para ferir e prejudicar,
Sem oferecer algo para edificar.

Na estrutura social constituída,
Eclode a violência empedernida,
Que nas regras sócio-econômicas,
Fulmina pelas  ações ideológicas.

Também uma ciência presunçosa,
Ao lado de arte e crença religiosa,
Pode exercer uma tirania violenta,
Que nem o aliado capeta aguenta.

Na arma muito letal da violência,
Mira-se o simbólico da vivência,
Para ferir identidade e pertença,
E denegrir com diabólica ofensa.


































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