Com tantas raças e
culturas,
E suas incontáveis
diabruras,
Teria Deus cometido engano,
Para deixar tanto ser
insano?
Nas afinidades
interesseiras,
Veiculam-se pelas maneiras,
Sob as formas tão sensatas,
As bem ajustadas bravatas.
No simbolismo das palavras,
Com as bajulações macabras,
Transparece metalinguagem,
Que revela a malandragem.
O não dito é o que mais
fala,
E com a rapidez se propala,
Para difundir a falsa
notícia,
Que revela uma fina
malícia.
Nos circunlóquios do olhar,
Percebe-se algo a antolhar,
Só para que não se constate,
Que está em jogo o disparate.
Saber que somos diferentes,
Possibilita deixar
contentes,
Todos quantos na
empatia,
Falam mais que a
simpatia.
Revelam mundos
possíveis,
E intuições novas
incríveis,
Para sonhar com
bondade,
Que ajuste a
humanidade.
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