Sob a aparente boa eficiência,
Pode ocultar-se a ineficiência,
Da lida com desgaste afetivo,
Que não oferece bom lenitivo.
A ordem da rara competência,
Vira fuga da efetiva aderência,
Para lidar com os desencantos,
E sucumbe em crise de prantos.
Outra forma bem enganadora,
De repercussão avassaladora,
É a do aumento de estruturas,
Para esconder muitas agruras.
Na excessiva cobrança das lidas,
Indicam-se as forças combalidas,
Sumidas de prolongados tempos,
A criar infindáveis contratempos.
No enganoso apelo a insatisfações,
Emergem descabidas
provocações,
Que não acalmam contrariedades,
E sequer apontam boas novidades.
O reconhecimento da impotência,
Ao lado da efetiva incompetência,
Para continuar no controle da
lida,
Requer aceitação da força
esvaída.
Na constatação de precisar ajuda,
Sempre se encontra quem acuda,
Para indicar uma pista de alento,
Que encaminhe a novo momento.
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