sexta-feira, 11 de maio de 2018

MÃES



Existe termo de amplitude mais extensa,
Quanto o do rol da manifestação intensa,
Para arrolar o sentimento e o significado,
Que caracterize a mãe e todo seu legado?

Mãe de todo tipo e multifacetária marca,
Na vastidão que a linguagem não abarca,
Está viva e atua na imensidão de gestos,
Que vão dos atos sublimes aos doestos.

A grandeza dos sinais retidos na memória,
Atualiza as marcas de todo louvor e glória,
Mas também posturas e os gestos banais,
De quem aplicou critérios bem desiguais.

Nos tão translúcidos semblantes femininos,
Brilham desde os admiráveis traços divinos,
Até os gestos humanitários mais profundos,
Contra a maldade e todos os atos iracundos.

Ao lado das mães santas e tão sacrossantas,
Agem outras vulgares com baixezas tantas,
A afrontar a dimensão vital da maternidade,
Para realçar um mundo de mera futilidade.

Encantam as mães grandiosas e devotadas,
Que fascinam os maridos e filhos recatados,
Para o bom-senso de gestos humanitários,
E a adequada lida com os atos temerários.

Há mães com desvelo profundo pela vida,
E se doam à exaustão e com intensa lida,
Para gerar elã e superar tantos entraves,
Em sociedade tão repleta de erros graves.

Muitas mães cheias de sentimentos nobres,
Vencem discriminação de condições pobres,
E não apenas agem por dignidade e respeito,
Mas sabem enternecer seu próprio conceito.

Ao lado das muitas mães elevadas de amor,
Existem as movidas pelo intenso desamor,
Que arruínam pactos, lares e perspectivas,
Com as maldosas e interesseiras invectivas.

Bom mesmo é lembrar os gestos edificantes,
Que deixam tantos sentimentos edificantes,
Para que a marca da bondade e da ternura,
Vá gestando inovados caminhos de doçura.






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