Quais insetos advindos de mariposas,
Certos mandantes metidos a raposas,
Armados de cerdas de ação urtigante,
Espalham perigo do vigor beligerante.
Sustentam ideologias para se afirmar,
Como únicos meritórios do patamar,
Capazes de manter esperanças vivas,
Com suas ilusórias e falsas
assertivas.
Manipulam o “nós” da nossa nação,
Para dar lugar à ambicionada função,
Que se traveste em regras religiosas,
Para garantir pretensões prodigiosas.
Estabelecem o seu interesse político,
Como sendo “bem-comum” pacífico,
Para favorecer seus aliados de pacto,
E fortalecer-se num plano compacto.
Seguidores do velho monismo grego,
Movem-se no interesseiro chamego,
Como os únicos capazes de efetuar,
O quanto o povo anseia compactuar.
No auto-referenciar-se como o bem,
Alegam força maior advinda do além,
Para eliminar todo e qualquer inimigo,
Merecedor de um humilhante castigo.
Impõem politicamente uma religião,
Que justifica o armamento de legião,
Para assegurar os privilégios
elitistas,
De oligarquias viciadas e
oportunistas.
Não desconfiam de reformar seu agir,
Para compostura reta e fazer emergir,
Algo favorável a inúmeros explorados,
Reféns dos preconceitos deteriorados.
Como taturanas parasitas aglomeradas,
Andam com suas cerdas empoderadas,
Para liberar toxina hemorrágica mortal,
A quem rejeita o seu controle
temporal.