quinta-feira, 11 de agosto de 2022

TATURANAS FAMIGERADAS

 


Quais insetos advindos de mariposas,

Certos mandantes metidos a raposas,

Armados de cerdas de ação urtigante,

Espalham perigo do vigor beligerante.

 

Sustentam ideologias para se afirmar,

Como únicos meritórios do patamar,

Capazes de manter esperanças vivas,

Com suas ilusórias e falsas assertivas.

 

Manipulam o “nós” da nossa nação,

Para dar lugar à ambicionada função,

Que se traveste em regras religiosas,

Para garantir pretensões prodigiosas.

 

Estabelecem o seu interesse político,

Como sendo “bem-comum” pacífico,

Para favorecer seus aliados de pacto,

E fortalecer-se num plano compacto.

 

Seguidores do velho monismo grego,

Movem-se no interesseiro chamego,

Como os únicos capazes de efetuar,

O quanto o povo anseia compactuar.

 

No auto-referenciar-se como o bem,

Alegam força maior advinda do além,

Para eliminar todo e qualquer inimigo,

Merecedor de um humilhante castigo.

 

Impõem politicamente uma religião,

Que justifica o armamento de legião,

Para assegurar os privilégios elitistas,

De oligarquias viciadas e oportunistas.

 

Não desconfiam de reformar seu agir,

Para compostura reta e fazer emergir,

Algo favorável a inúmeros explorados,

Reféns dos preconceitos deteriorados.

 

Como taturanas parasitas aglomeradas,

Andam com suas cerdas empoderadas,

Para liberar toxina hemorrágica mortal,

A quem rejeita o seu controle temporal.

 

 

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