Disputas políticas acirradas,
Marcaram lutas obstinadas,
Mas ódio mortal espalhado,
Caracterizou um novo dado:
Na divisão familiar profunda,
A ameaça raivosa e iracunda,
Casou o neofascismo político,
Com tradicionalismo acrítico.
Cavou divisão no catolicismo,
De apelos contra comunismo,
Sem evangelho, mas de ódio,
Como único e soberano pódio.
Alinhou clérigos reacionários,
Com os neofascistas ideários,
De liturgias para um sistema,
Sem o cristológico emblema.
Apelo ao passado idealizado,
Infunde o medo desesperado,
Contra iminente comunismo,
Que devora o patriarcalismo.
Neste enlace de ritos antigos,
Com neofascismo de inimigos,
Gesta-se um novo primogênito,
Com rosto ético-moral atônito:
Importa aniquilar todo inimigo,
Assimilado como o real perigo,
A quebrar inusitado casamento,
De político e ideológico intento.
A comunhão eclesial machucada,
Ficou mais ferida e transpassada,
Por entronizar os supremacistas,
De motivações religiosas fascistas.
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