Plasmado
para a grandiosa existência,
Mas,
deformada com tanta indecência,
Perambula
inseguro o pobre andarilho,
Sem
delinear caminho sob tanto trilho.
Na imensidão dos conselhos ofuscados,
Mui
autoritários para obter subjugados,
Voam
soltos velozes olhares cerceadores,
Que de
Deus querem ser bons aliciadores.
Ao
desfocarem o olhar amoroso de Deus,
Apostam
para o êxito dos interesses seus,
E longe
de revelarem o amor às criaturas,
Espalham
terror de satanizadas diabruras.
Sem persuasão
de um bom procedimento,
Em nada
levam a visualizar o que dê alento,
Pois
querem dependentes cegos e passivos,
Que
facultem os olhares nada compassivos.
A livre
obediência, sem moderar o desejo,
Transforma
em servilismo frágil o ensejo,
De
encontrar o humano embebido de dor,
E
apontar-lhe um rumo mais acalentador.
No ousado
olhar da liberdade se espera,
A
condição de agir no limite que impera,
Sobre a
virtualidade da força inovadora,
Para com ela ascender na ação redentora.