Como antigos palhaços romanos,
No encenar farsas e desenganos,
Procedimentos bem exagerados,
Compram os afetos dissimulados.
A dramaticidade dos seus gestos,
Ultrapassa os limiares modestos,
E os atos exagerados e inflexíveis,
Revelam suas ambições passíveis.
Airosos pelo centro das atenções,
Maquinam inusitadas conjunções,
A revelar uma conduta inflexível,
Pelos holofotes dum lugar visível.
Fala teatral para chamar atenção,
Oculta sentimento de frustração,
E fragilidade do sentimento feliz,
Na alegre aparência se contradiz.
A carência de ser foco dos olhares,
Não firma os pés e os calcanhares,
Sobre serena e pacífica convivência,
Mas, na sedução para dependência.
Estratégia pela notável visibilidade,
Abafa a evidência da interioridade,
Para almejar a centralidade do olhar,
Sem as reais frustrações descortinar.
Na insuportabilidade do ficar de
lado,
Ficam todo dia de humor incomodado,
Por não suportar indício de
frustração,
Nem evidente e manifesta prostração.
A necessidade de ostentar aparências,
E de evidenciar-se com displicências,
Faz com que se tornem exibicionistas,
E conquistadores hiper oportunistas.
Superficialidade no avanço intimista,
Fruto da aparência furtiva e
simplista,
Leva-os à fuga de compromissos leais,
Para viverem relacionalidades banais.