Tanto transtorno de afetividade,
Leva a obsessões de saciedade,
E a cultivar desejos de domínio,
Fautores dum largo extermínio.
Na cega obstinação pelo poder,
Ambições por mandar e aceder,
Subjugam as pessoas e objetos,
Com rigores perversos e abjetos.
Aferrados numa rota de morte,
Já onipotentes da alheia sorte,
Petrificam a inércia das ações,
Para solidificar suas condições.
Exigem cumprimento rigoroso,
Com apelações e grito raivoso,
Contra eventuais ações reativas,
Frente às suas doidas invectivas.
Feitos tiranos sobre a vida alheia,
Violam direitos para a mão cheia,
E saturam de deveres opressores,
Para afastar possíveis sucessores.
Invadem toda intimidade alheia,
E afirmam a sua superior peleia,
Para incutir larga desinformação,
E refutar toda contrária opinião.
Escorados no que muda o clima,
Negam o estrago na obra-prima,
E nada fazem em prol do planeta,
Transformado nesta vil proxeneta.
Longe de gesto por saúde da Terra,
Estimulam saque e grito de guerra,
Para ocultar toda exaustão evidente,
E assegurar sua neurose onipotente.
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