quinta-feira, 14 de julho de 2022

CLIMA E NEUROSE OBSESSIVA

 

 

Tanto transtorno de afetividade,

Leva a obsessões de saciedade,

E a cultivar desejos de domínio,

Fautores dum largo extermínio.

 

Na cega obstinação pelo poder,

Ambições por mandar e aceder,

Subjugam as pessoas e objetos,

Com rigores perversos e abjetos.

 

Aferrados numa rota de morte,

Já onipotentes da alheia sorte,

Petrificam a inércia das ações,

Para solidificar suas condições.

 

Exigem cumprimento rigoroso,

Com apelações e grito raivoso,

Contra eventuais ações reativas,

Frente às suas doidas invectivas.

 

Feitos tiranos sobre a vida alheia,

Violam direitos para a mão cheia,

E saturam de deveres opressores,

Para afastar possíveis sucessores.

 

Invadem toda intimidade alheia,

E afirmam a sua superior peleia,

Para incutir larga desinformação,

E refutar toda contrária opinião.

 

Escorados no que muda o clima,

Negam o estrago na obra-prima,

E nada fazem em prol do planeta,

Transformado nesta vil proxeneta.

 

Longe de gesto por saúde da Terra,

Estimulam saque e grito de guerra,

Para ocultar toda exaustão evidente,

E assegurar sua neurose onipotente.

 

 

 

 

 

 

 

 

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