Da festa
oriunda da gratuidade,
Da nossa antiga
ancestralidade,
Emergiu a
consciência de povo,
Despertado para
espírito novo.
Nascimento de
novos animais,
E colheita de
frutos essenciais,
Impregnava
virtualidade certa,
Do futuro que
comida desperta.
O festejo do
transbordamento,
Foi redefinido
com novo alento:
Libertar-se da
escravidão cruel,
Para tornar-se
povo unido e fiel.
A perda da
memória simbólica,
Gestou a
formalidade diabólica,
Que esvaiu a
festa da passagem,
Para a
imperialista politicagem.
Todo o
exuberante simbolismo,
Ruiu sob um o
pérfido cinismo,
E tramou morte
ao amor divino,
Na execução dum
gesto cretino.
Do aparente
fracasso ocasionado,
Ressurgiu novo
e vigoroso legado:
Um inovado povo
para santidade,
Para erigir fraterna humanidade.
Das
características do povo remido,
Ecoou do alto
da cruz sob o gemido,
A vitória
sobre o ciclo da violência,
E da compaixão
para a convivência.