quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

INDIFERENÇA SISUDA

 

 

O entorno da vida cotidiana,

Virou o veneno que dimana,

A endurecer os sentimentos,

Perante humanos proventos.

 

Cumplicidade na exploração,

E deslealdade na ostentação,

Alimentam no mal hodierno,

Uma apatia sisuda de inferno.

 

Viés ideológico na informação,

Justifica qualquer crime e ação,

Para insensibilização a vítimas,

Como frutos de ações legítimas.

 

Mortos e perseguidos de guerra,

Quais folhas de árvores na terra,

Engolidos pelo silêncio fúnebre,

Somem perante ataque célebre.

 

Vítimas rapidamente ignoradas,

Ilustram as relações esvaziadas,

Pois antropologia individualista,

Apenas preza exploração egoísta.

 

Na busca de vantagem em tudo,

Importa um êxito bem topetudo,

Sobre os indivíduos e os grupos,

E elevar egolátricos arquétipos.

 

Some todo cuidado com o outro,

E a indiferença ignora testoutro,

Pois, pouco ou nada representa,

Para quem do humano se isenta.

 

Sem compaixão, a reação ao mal,

Dispensa qualquer diálogo formal,

A privilegiar todo valioso diálogo,

E só dilui interesseiro monólogo.

 

 

 

<center>ERA DIGITAL E DESCARTABILIDADE</center>

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