Doces como as frutas
saborosas,
Atrativas como paixões
radiosas,
Enfeitam o clima por toda
parte,
Sempre com o inusitado
aparte.
No
detalhe da última grandeza,
Está sempre a
refinada sutileza,
De alguma suposição
plausível,
A indicar um alcance
indizível.
Cochichada no vão do
ouvido,
A inverdade gera seu
prurido,
Para mesclar
fantasia ao real,
E tornar o fato
muito surreal.
No anseio do muito
desejado,
Cria-se o farto e
belo legado,
De promulgações
imaginárias,
Para façanhas
extraordinárias.
O desejo fica bem
misturado,
E produz o belo
emaranhado,
Para uma história
grandiosa,
Com perspectiva prodigiosa.
O apelo insistente ao
segredo,
Bem acima de qualquer medo,
Indica todo o lábil
argumento,
Que não assegura bom intento.
Nos olhares bem
arrebitados,
Focados para todos
os lados,
Brilha na frágil
consistência,
Foco de nova inconsequência.
Persiste no vivente
enganado,
O humor todo
desengonçado,
A carecer de uma
regulagem,
Para recriar inovada
imagem.
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