Feita analgésico de
alienação,
E depurativo para
frustração,
Mais que doença sonâmbula,
Move a obsessão perambula.
Cultivada para a
compensação,
Mais do que a onda de
atração,
Foi feita excelsa forma de
lazer,
Para se fruir do máximo
prazer.
Bem produzida no
imaginário,
Oferece o único e cego
ideário,
Da fruição do corpo
coisificado,
Sem compromisso e sem
legado.
Colocada no centro da
fantasia,
Persegue com a rígida
teimosia,
O fim absoluto e bom do
prazer,
Para somente a si se
comprazer.
A estimulação massiva e
diária,
Forma uma multidão
presidiária,
Atrelada a uma única
motivação:
A de fazer sexo até a
extenuação.
Pensando somente neste
objeto,
Nada conta o procedimento
reto,
Ou a atitude respeitosa a
alguém,
Pois vale o prazer que dele
advém.
Como atraente ação para o
dia,
A sexomania acalantada
irradia,
A banalização da energia sexual,
Que inibe qualquer amor
frugal.
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