Tão simpáticas e tão
alvissareiras,
Encantam mais que as
verdadeiras,
E despertam amplas
virtualidades,
Do viável e possível de
inverdades.
Amparadas na riqueza
fantasiosa,
Não anteveem a sequela
danosa,
Nem a objetividade tão
sagrada,
Que nunca deveria ser
profanada.
Sob a hegemonia do
sentimento,
Misturam furor e
ressentimento,
Mais para denegrir e
disparatar,
Do que para construir e
resgatar.
Interessam a grupos
ideológicos,
E a procedimentos
demagógicos,
Para ascensão rápida e vantajosa,
Sem uma predisposição
dadivosa.
Facilitam a condição de
amealhar,
E conduzir sujeitos para
antolhar,
Seu foco de desejos e
necessidades,
A conformar-se nas
mediocridades.
Quando são muitas vezes
repetidas,
Viram certezas das mais
aguerridas,
Para alienar críticos e
descontentes,
E indicar proposições
impertinentes.
No grande simulacro do que
é real,
Não passam da vil aparência
ideal,
Que ludibria a imensa
população,
Pela constante e cruel
protelação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário