A perda da integração
familiar,
Não consegue unir e
conciliar,
A tão prestigiada
cordialidade,
Com a visada
individualidade.
Num desejo premente e
forte,
Para além do lar que
conforte,
Emerge o rumo do
isolamento,
A oferecer um supremo
alento.
Num mundo isento de ordens,
Abre-se o portal das
desordens,
Que engole normas e
preceitos,
Para liberar impulsivos
defeitos.
No já fragilizado elã
integrador,
O espaço da família perde
ardor,
E torna-se fermento
depressivo,
Que alimenta o agir
permissivo.
A ausência de regras
reguladoras,
Dá vasão a fantasias
propulsoras,
Para os delírios mais
perversos,
Que ignoram os fatores
adversos.
Os sintomas tão
negligenciados,
Difundem-se para todos os
lados,
E além do mundo das
depressões,
Causam violência sem
dissuasões.
A feição de aparência
entristecida,
Vira freio da conversa
enternecida,
E irradia pessimismo
injustificado,
Diante de todo e qualquer
legado.
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