A indução para
reinventar-se,
Avançou tanto
ao alastrar-se,
Que tudo deve
ser leve e ágil,
E por isso,
provisório e frágil.
Os ligeirinhos
da era digital,
Afoitos no rol
monumental,
Antecipam
visado sucesso,
Com medo de um regresso.
No trabalho sem
realização,
Importa só boa
gratificação,
Para comprar as
novidades,
E alimentar
largas vaidades.
A googleização
dos saberes,
Confere
especiais poderes,
Sem saber o que
é verdade,
E sem notar
toda veleidade.
Reféns de “falsas
notícias”,
Consomem como
delícias,
O azedume da
antecipação,
Sem aguardar a
maturação.
Soltam o lixo
por todo lado,
E contaminam rico
legado,
Na arrogância
de grandeza,
Para dissuadir
a incerteza.
Como caçadores
de prazer,
Já não focam
mais o lazer,
Nem aparato de
elevação,
Para consumir à
exaustão.
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