Ao lado
dos medos que se ampliam,
Junto com riscos diários se irradiam,
Também se
alarga a magia religiosa,
Com a
pretensão de ação prodigiosa.
Fé
cultivada para pequenos tateios,
Nestes tempos dos intensos anseios,
Passa a
ser substituída pelo apelo,
Bem
distante do religioso desvelo.
Na larga
proporção da calamidade,
Surge
ostensiva e farta saciedade,
De
desfile com símbolos religiosos,
Para
exaltação de aparatos briosos.
Numa
disputa acirrada de audiência,
Com
imagético de cordial aderência,
Mediadores
religiosos focam espaço,
Para enaltecerem seu próprio traço.
Movidos pelo intento de ser inusitados
Com vistas a desfrutar amplos legados,
Alguns se tornam ridículos na ousadia,
E aborrecem na fala que nada irradia.
Se o cultivo da fé desperta a firmeza,
Para lidar no momento de incerteza,
Os apelos mágicos por popularidade,
Tendem para a mórbida insanidade.
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