Sequer tristes e nem
eufóricas,
Porém sôfregas e
categóricas,
Impõem mitigação
analgésica,
Para pouca reação sinestésica.
Noticiário pouco
importante,
Trata velha rusga
mandante,
E enfatiza os fatos
intimistas,
Com as previsões pessimistas.
Os empolgantes
acusadores,
Colhem revides
aterradores,
E o antagonismo
ideológico,
Reflete um clima
patológico.
O ideal dum próspero
futuro,
Não cruza o momento
duro,
Da decrepitude dos projetos,
Sonhados só no rol dos
afetos.
Até nas protelações
paliativas,
Morrem as lídimas iniciativas,
Adiadas para tempos
distantes,
Sem sinais e atos
demandantes.
Mitigação do que
deve ser feito,
Encontra em tudo
algum defeito,
Para que seja mais
bem avaliado,
E culmina sendo
desconsiderado.
Na minguada relevância
dos dias,
Divulgam-se as mesmas
melodias,
Que somente
enaltecem os amores,
Impregnados pelos vis
dissabores.
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