quinta-feira, 13 de junho de 2019

ROTINAS ANÓDINAS




Sequer tristes e nem eufóricas,
Porém sôfregas e categóricas,
Impõem mitigação analgésica,
Para pouca reação sinestésica.

Noticiário pouco importante,
Trata velha rusga mandante,
E enfatiza os fatos intimistas,
Com as previsões pessimistas.

Os empolgantes acusadores,
Colhem revides aterradores,
E o antagonismo ideológico,
Reflete um clima patológico.

O ideal dum próspero futuro,
Não cruza o momento duro,
Da decrepitude dos projetos,
Sonhados só no rol dos afetos.

Até nas protelações paliativas,
Morrem as lídimas iniciativas,
Adiadas para tempos distantes,
Sem sinais e atos demandantes.

Mitigação do que deve ser feito,
Encontra em tudo algum defeito,
Para que seja mais bem avaliado,
E culmina sendo desconsiderado.

Na minguada relevância dos dias,
Divulgam-se as mesmas melodias,
Que somente enaltecem os amores,
Impregnados pelos vis dissabores.








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