Condição essencial da vida,
Maltratada e tão denegrida,
Deságua agressiva e minada,
Com veneno, descontrolada.
Permeia o húmus dos solos,
E mata a vida dos subsolos,
Levando inseticidas e morte,
Com pesticida de toda sorte.
Mediadora de todo alimento,
Para nosso humano sustento,
Ativa complexo ecossistema,
Com o ambíguo estratagema:
Produz alimento necessário,
Na condição de cessionário,
Mas o impregna de veneno,
Dum químico extraterreno.
Mata as pequenas criaturas,
Que engendram agriculturas,
Para vitalidade de alimentos,
E tantos humanos proventos.
Ao vivificar a biologia do solo,
Vira refém de ambicioso dolo,
O foco voraz na agropecuária,
Que desequilibra lida agrária.
Sob pecuaristas e investidores,
A Terra de tantos deglutidores,
Eivada de ambição desmedida,
Padronizou uma dieta indevida.
Refém dos produtos pecuários,
E dependente dos mercenários,
Enche o solo com agroquímicos,
E deixa os humanos endêmicos.
As máquinas potentes e pesadas,
Com técnicas ágeis e sofisticadas,
Eliminam micro-organismos vitais,
E hipotecam nutrientes essenciais.
O avanço sobre encostas e serras,
Montanhas e ambiciosas guerras,
Desencadeiam eventos extremos,
De desastres ecológicos supremos.
Assim a água fundamental à vida,
Vítima da obsessão desmedida,
Facilita erosão e assoreamento,
E envenena o humano sustento.
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