quarta-feira, 20 de setembro de 2023

POLÍTICAS AMBIENTAIS

 

 

Terror dos múltiplos sinais,

De enchentes e temporais,

Tremores, calor e vulcões,

Ainda não afetam corações.

 

Tudo noticiado e mostrado,

Sem uma política de Estado,

Para pensar algo diferente,

Para o futuro sobrevivente.

 

A política de sobrevivência,

Sequer chegou à imanência,

Para mobilizar atos eficazes,

E pensamentos perspicazes.

 

O sinistro, visto e esquecido,

Com sentimento endurecido,

Não move nem a compaixão,

E menos ainda, inovada ação.

 

Sob um colapso já iminente,

A ambição cega e indecente,

Não vê resposta aos indícios,

Dos apavorantes malefícios.

 

O risco dos ricos é mitigado,

E o seu progresso desejado,

Segue numa rota inalterada,

Ante calamidade desandada.

 

Seguem obsessões de guerra,

E disputas em torno da Terra,

Para aumentar a acumulação,

E barganha por mais emulação.

 

Olhar coberto pela indiferença,

Concentra uma vigorosa crença,

De que os pobres e explorados,

São culpados pelos seus legados.

 

Um assunto ignorado é o da paz,

Porque a insensíveis muito apraz,

O progresso acumulativo de bens,

E garantia de especiais vantagens.

 

Nada importa o clamor da Terra,

Que ela já não suporta a guerra,

E doentia destruição da natureza,

Com tamanha ambição e crueza.

 

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