Pastores não acima do povo,
Neste populismo nada novo,
Anulam a tentação classista,
De clero em ação populista.
Se povo de Deus é o sujeito,
Não cabe ao pastor o direito,
De induzir a sua cristandade,
E desviar genuína santidade.
Santidade cotidiana do povo,
Mais do que espetáculo novo,
Empatiza em sujeitos eclesiais,
Firmeza nas lidas existenciais.
Se muitos são sujeitos ativos,
Gestam sinais eclesiais vivos,
E relegam operadores fortes,
Para direcionar alheias sortes.
O desejo de outros substituir,
No comando do rumo para ir,
Sejam eles clérigos ou leigos,
Não induz aos gestos meigos.
Congruência de laços fraternos,
Envolve nos horizontes ternos,
A abertura à alteridade alheia,
Contra individualismo da peia.
No desejado vínculo com Deus,
Não cabem retóricas dos “eus”,
Para controlar os atos e a lida,
De submissos de fé combalida.
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